Demônios
Eu nunca entendi certos hábitosA verdade, a justiça, a ternura...
Sinceramente? Vulgares como a maioria dos espíritos
Certa vez, vi jovens roubando uma mulher com seus quarenta anos
Outra vez, quatro garotas caçoando de um moleque gordinho
Ele chamou uma delas pra sair
Eu já vi pessoas mentindo para si mesmo seus maiores desejos
Me lembro, do sangue em minhas mãos de uma pessoa inocente
E tantas outras que a vida deles estava ótima, mas precisavam de mais
O orgulho, a cobiça e a inveja são pecado?
Um papel não mostra seus erros
Você sabe quais são seus erros
Pois afinal, quem nunca quis contemplar o paraíso...
Mas deve medo de olhar o Inferno de sua vida...
Frenesi
A raiva é algo normal. O punho também. E minha queda no chão. Mas eu me levantar não é não. Pelo menos para eles...Sempre esperam que eu me mantenha caído, pois é mais fácil para a maioria. Essa guerra urbana continua dentro de mim.
Guerras acontecem ao seu redor e você não nota. Pois sua alma se conforma com o “status quo” da sua vida. O meu sangue te lembra que esta vivo? Se esqueceu que é não é uma maquina ou jogou fora seu cérebro para ser uma peça da sociedade?
Eu não quero fazer parte do que vocês me falam. Podem usar esse mantra para os outros mas minha mente esta livre disso. Repetem sempre isso em suas mentes sem se esquecer do que são, mas sim de quem são.
Não quero deixar esse sangue que escorre de minha boca ser em vão. Continuo a levantar. Mesmo com minha perna quebrada. Mesmo com minha visão embaçada. Mesmo com os punhos completamente esmigalhados. Eu quero lutar. Eu quero extravasar a dor. Se alguém viver ou morrer no processo tanto faz. Estou sendo o egocêntrico que sempre quiseram. Ou talvez o monstro que sempre esteve adormecido em mim.
Então eu corro. Mancando eu corro em direção do meu alvo. Esquecendo a dor. Suportando as feridas. Eles falam que estou louco. Mas nunca me senti tão contente. Parece que perdi um dente. Acho que algo nasceu em mim. Não quer dormir, não quer morrer. Quebrou as barreiras da vontade.
Eu no final sou derrotado.
Enquanto meu corpo cai no chão eu penso: eu fiz, pois eu queria! E repetiria se a vida não tivesse medo de mim.
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